Restaurando o Opala e resolvendo a velha questão da longarina

Ao adotar um Opala para chamar de seu você tem duas opções. Ou escolhe um modelo que já esteja com tudo feito, em dia, prontinho, nada a fazer, pelo qual deverá desembolsar uma grana considerável ou faz como a grande maioria dos que amam esse clássico feito pela Chevrolet, escolhe um que caiba no orçamento e começa a monta-lo do zero.

Obviamente que a segunda opção foi a que me coube e cá estou, no meu quarto porém definitivo Opala! Aliás, muitos Opaleiros reclamam de um problema recorrente nos diversos modelos que foram feitos, de 1968 até o ano 1992: o rompimento da longarina. Isso já tinha ocorrido com um modelo 1977 que tive, há bons anos. Dessa vez, peguei um já com o defeito bem aparente. 

A primeira coisa que recomendo a quem quer ter um Opala ou a quem acaba de adquirir um é aderir aos inúmeros grupos que existem pela internet e agora pelo whatsapp. Tive o prazer de ser recebido pelos Amigos do Opala RJ, que realizam encontros às sextas-feiras em Sulacap, aqui no Rio de Janeiro. Ao me aproximar mais da galera, pude ir aprendendo o nome e o funcionamento de muitas peças. 

Ao negociar com a equipe 851 Custom, vinda do grupo, acertamos que farei com eles a recomposição total da longarina que está rompida no meu carro e mais uma série de detalhes que incluem a restauração da parte elétrica. 

A seguir o que será feito:

- Soldagem e alinhamento de colunas A , B e C.
- Soldas de estrutura da caixa de rodas com junção do painel corta fogo e soldagem da estrutura da caixa de rodas com a mini frente;
- Remoção de toda parte mecânica (motor , caixa de marchas e agregado.
- Remoção e restauração de toda parte elétrica ( chicote de motor, chicote de parte de farol e setas e lanternas ,caixa de fusíveis e ignição).
- Regulagem de válvulas e carburação.
- Limpeza do sistema de GNV e regulagem.

Feita toda a parte estrutura, passaremos à visual. Ansiedade no 220 agora é começar para irmos mostrando aos poucos o andamento da brincadeira. Aguardem as cenas dos próximos capítulos!

P.S: Fotos da Casa do Opala em Limeira, usadas como base para reparos feitos no Rio de Janeiro.